04 abril 2008

Manaus aqui estou eu ....de vorta ao calor!

DICA DE CD:

Orquestra Imperial

Se você curte uma boa musica para dançar e viajar em seus pensamentos.....não deixe de ouvir o CD da “Orquestra Imperial – Carnaval só no ao que vem”. Ele é uma delicia e com letras bem humoradas que nos faz dar risadas e sair da sala ou do carro cheia de vontade de dançar e curtir os amigos.

Trilha Sonora do Filme Chega de Saudades

Por algumas semanas ele foi o eleito para tocar, horas sem parar, no meu rádio do carro!Há quem diga que ele vai do samba ao brega nacional, mas é uma trilha muito bem pensada e planejada.Ela foi produzida pelo Bid e a cantora, é nada mais nada a menos, que a nossadivaElza Soares.
Agora preciso ver o filme, pois me disseram que no CD faltaram muitas outras canções que estiveram no filme, mas o enredo é muito bom e ilustra a ótica feminina dentro de um baile de salão.Conta diversas histórias que acontece em uma noite de baile sob diferentes óticas!Quando chegar em Manaus poderei ver....rs.....

Crônica de bordo - Manaus:

Voltei nesta semana para Manaus, pois estou trabalhando aqui até o final do Festival de Ópera em maio. E ainda não tive tempo de passear mto, porém já estou olhando com outros olhos para essa cidade que mistura o velho com o novo. O NOVO NÃO QUER DIZER MODERNO. Ao andar nas ruas vc tem horas que sente em uma comunidade BEEEEM humilde e tem horas que você se sente na época da borracha rodeada por casarões imensos de estilo colonial. No centro vc vê essas duas realidades emparelhadas e infelizmente não é sempre que o belo estilo colonial vence. A culinária local é muito boa, pois os peixes de água doce do belo rio Negro, são divinos. BALNÇA – PERIGO CONSTANTE....RS Ainda estou descobrindo e desbravando esta cidade curiosa!
Os ensaios finais DASPRODUÇÕES QUE ABRIRÃO O Festival de ópera estão de vento e polpa para o inicio do Festival, que começa no dia 15 de abril.
Vou escrevendo enquanto isso.......e hoje deixarei uma imagem da cena que observei de cima de um hotel que fica no centro da cidade. Lá do alto você vê a cidade no miolo que está rodeada pelo belo e grande rio negro.CURIOSA A IMAGEM!!!
Fotos da semana:







Crônicas:

Um Gesto de Amor!

Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que embrulhe para presente.
- É para minha mãe, diz com orgulho. O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo. Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto, ora para os artigos que tinha em sua loja. Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não. O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar. Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão. O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava seu conflito mental. Em sua intimidade concluíra que, se o garoto pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua mãe. Lembrou de sua própria mãe. Fora pobre e muitas vezes, em sua infância e adolescência, também desejara presentear sua mãe. Quando conseguiu emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual. O garoto, com aquele gesto estava mexendo nas profundezas dos seus sentimentos. Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete?

Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento. Por que a demora? Qual o problema? No campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam: a compaixão do lado do homem, a desconfiança por parte do garoto. Impaciente, ele perguntou: moço está faltando alguma coisa?- Não, respondeu o proprietário da loja. É que de repente me lembrei de minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada. Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino: nem um sabonete?O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da idéia de melhorar o presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês sem responder mais nada. A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo pequeno e simples para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra e pensara em melhorar o presente adquirido. Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes:
O gesto de amor!
AUTOR DESCONHECIDO..........

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